Vamos protestar sim, contra a privatização de Campinas
Em menos de uma semana servidores públicos, aposentados e pessoas que se importam com o futuro de Campinas saíram novamente às ruas para manifestar indignação às posturas do prefeito Jonas Donizette(PSB) e vereadores da base governista, que aprovaram a lei para terceirizar serviços nas áreas de saúde, cultura, meio ambiente, assistência social e educação. Isso preciso ser revista a população não debateu sobre o tema.
Sem qualquer debate com a população, na noite do dia 16 de março, os vereadores da base governista convocaram uma sessão extraordinária para o dia seguinte, às 10h, para a aprovação do projeto de lei do executivo. A Câmara ficou lotada de pessoas e servidores públicos que foram protestar contra o projeto de privatização de todos esses setores, mas infelizmente, 26 vereadores votaram a favor, 2 se ausentaram e 4 votaram contra.
Foi com base no próprio regimento da Câmara que o Observatório de Gestão Pública do Trabalhador (www.observatoriogestaopublica.com.br) quis buscar a justiça. No documento está descrito que não é permitida a realização de segunda discussão de um projeto na mesma reunião plenária em que se discutir em primeira, ainda que em regime de urgência, ressalvados os casos de calamidade pública. Jamais os vereadores poderiam realizar duas reuniões extraordinárias no mesmo dia. Ficando assim patente o abuso e a ilegalidade de duas votações da mais alta relevância para a cidade em duas votações seguidas e sem qualquer divulgação pública.
O Observatório de Gestão Pública do Trabalhador levanta ainda o fato de que, a convocação para a referida reunião extraordinária não foi publicada em nenhuma edição do Diário Oficial do Município (DOM) da semana anterior, ou seja de 09 à 13 de março, nem no dia 16 e sequer no próprio dia 17.
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